Azulejos de Ovar

Aqui fica mais uma exemplo de degradação do patrimonio de Ovar.
Edificio da Antiga Farmacia Lamy na Rua Cândido dos Reis.



Farmacia desactivada e abandonada há muitos anos atrás.

Edificio do Largo dos Bombeiros Voluntarios de Ovar.



Mais um exemplo de degradação do patrimonio imobiliario de Ovar.

O Nº 29 e o nº 31 da Rua Gomes de Freire são mais dois exemplos do abandono a questão votadas algumas das inumeras casas da cidade, com fachadas de azulejos dos finais do século XIX, inicio do Seculo XX.

O nº 29 desta rua foi durante muitos anos um das inumeras mercearias e casa de pasto (vulgarmente conhecidas por "tascas") da cidade (antigamene vila), estando nestes ultimos anos "ocupado" por um grupo de Carnaval.



O Estado da casa é muito mau, embora os azulejos escapam ao compto do aspecto geral do edificio.



O nº 31 da Rua esta agregado á antiga "mercearia". Era a casa da habitação dos proprietarios da mesma.
Neste ultimos anos a degradação da casa é bastante evidente. Vidros partidos, portas arrombadas, etc.



Os azulejos até se encontram em relativo bom estado de conservação.

Curiosa é a placa de "Afixação Proibida" existente na fachada da casa.

A Estação de Ovar é um dos edificios mais ricos em Azulejos de Ovar.

É possivel encontrar paineis de azulejos referentes a varios motivos relacionados com Ovar bem como locais da linha do Norte.



Lamentavel é o estado de Conservação dos mesmos.

Arredores de Ovar (Madria)

A cidade caracteriza-se pelas casas de azulejos multicolores, numa profusão de cores e padrões, em contraste com a singeleza das cantarias, que a tornam única.

Cada casa é uma pequena relíquia, onde cada pormenor merece observação.

Passear pelas ruas de Ovar é sentir toda uma envolvência colorida que dá alegria e transmite uma inebriante sensação de luminosidade

O segredo está nos azulejos que revestem as fachadas das casas. Uma variedade de cores e padrões que faz com que Ovar se orgulhe do título que ostenta. Um verdadeiro museu do azulejo em que cada rua, cada casa, nos merece um olhar detalhado.

Depois, o cuidado com que as varandas e as janelas são decoradas com vasos floridos ainda torna mais enriquecida a paisagem citadina.

Este revestimento azulejar das fachadas, surgindo, em Ovar, nos finais do século XIX e continuado pelo século XX, foi marcado pelos emigrantes “brasileiros” que, de regresso à terra natal, quiseram impor um cunho de modernidade às suas moradias.As cerâmicas de Aveiro e do Porto souberam captar o desejo destes novos clientes e produziram uma diversidade de padrões que, ainda hoje, podemos observar nas artérias da cidade.

(in Rota da Luz)

Em Ovar não se encontram azulejos muito antigos. A larga maioria data dos séculos XIX e XX.
Toadavia, as ruas da zona histórica da cidade de Ovar apresentam um conjunto fora do comum de casas com revestimentos azulejares que faz delas um autêntico museu vivo do azulejo.

O revestimento das fachadas com azulejo semi-industrial começou, no século XIX, por ser uma moda "importada" por emigrantes "brasileiros" enriquecidos.
Os emigrantes oitocentistas, retornados do Brasil, investiram as suas poupanças em habitações com características semelhantes às que existiam no outro lado do Atlântico.

A moda "pegou" porque nos arredores do Porto e em Aveiro surgiram, entretanto, unidades industriais capazes de vender azulejo em quantidade e por baixo preço. Mas "pegou", também, porque o azulejo permite manter as fachadas das casas com um aspecto limpo e luminoso ao mesmo tempo que protege as paredes das humidades e das variações da temperatura.

Passear nas ruas de Ovar é como passear numa exposição de tipos de arquitectura e de revestimentos de azulejos dos séculos XIX e XX.

Para preservar o património edificado de Ovar, nas suas várias vertentes e alertar para a importância - pela quantidade e variedade - da sua componente cerâmica, incidindo, sobretudo, no azulejo de fachada, existe o Atelier de Conservação e Restauro do Azulejo

(in Turismo da Camara Municipal de Ovar)